A Agência de Aviação Civil (AAC) quer estar mais activa na região oeste-africana, disse ontem, na Cidade da Praia, o presidente do conselho de administração, João Monteiro, indicando a integração regional como um dos desafios dessa instituição reguladora.
João Monteiro, que falava numa conferência de imprensa para apresentar o programa de comemorações do 10º aniversário da agência, adiantou que AAC já é “razoavelmente activo”, mas “não tão quanto deseja”.
“Um dos desígnios da AAC é a integração africana. Estar mais activa em toda a região AFI da Organização Internacional de Aviação Civil, mas sobretudo, na região da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), onde já estamos muito bem representados através de organizações e de equipas técnicas, como o caso do grupo de acordo de Banjul”, apontou.
João Monteiro recorda, entretanto, que Cabo Verde é a ‘Holding’ da Agência de Investigação de Acidente do Grupo de Acordo de Banjul (Bagaia) e que faz parte da Comissão Africana de Aviação Civil, que é uma agência da União Africana (UA).
Aquele responsável salientou que a nível nacional aquilo que é da responsabilidade da Aviação Civil, que é a regulação e seu posicionamento enquanto autoridades, está a ser feita.
“É enveredar os esforços para adequarmos o país, a sua regulamentação e o seu sistema normativo àquilo que são as exigências internacionais, ou seja a criação de um exemplo favorável para o desenvolvimento do sector aéreo”, explicou.
No entanto, no quadro da integração africana, que se pretende, salienta, que há que ter em conta a questão da segurança em África.
Neste particular explicou que para além da aplicação das normas e das recomendações, há que fazer uma permanente supervisão da sua aplicação.
“Este é um desígnio fundamental da agência de civil hoje em dia”, sublinhou, adiantando há razões para dizer que o país está bem, uma vez que não tem registos e nem históricos de situações que ponham em causa as operações.
- Matéria distribuída pela ‘Inforpress’, agência noticiosa de Cabo Verde