Um Boeing 737-800, matrícula EI-EMO, da companhia irlandesa Ryanair, que ligava Dublin, na Irlanda, a Cracóvia, na Polónia, foi forçado a aterrar em Berlim (Alemanha), no domingo, dia 30 de maio, à noite, na sequência de uma ameaça de bomba.
“As medidas de segurança da polícia terminaram sem que fosse detetado qualquer perigo”, disse uma porta-voz da polícia de Berlim. “Os passageiros retomaram o voo para a Polónia num avião de substituição”, acrescentou.
O avião, com 160 pessoas a bordo, aterrou às 20:08 locais no aeroporto de Berlim-Brandemburgo, no sul da capital alemã.
De acordo com os meios de comunicação alemães, a bagagem dos passageiros foi deixada na pista para ser revistada por equipas de cães, enquanto o avião foi cercado por numerosos polícias e bombeiros. Noticiaram ainda que o comandante da aeronave foi alertado, logo que entrou no espaço aéreo alemão, de que havia uma potencial ameaça de segurança a bordo, pelo que deveria divergir para o aeroporto mais próximo.
“O avião da Ryanair solicitou uma aterragem de emergência e foi imediatamente autorizado”, disse o porta-voz do aeroporto Jan-Peter Hack ao diário ‘Bild’, acrescentando que os passageiros foram levados para o terminal para jantar. A viagem prosseguiu já de madrugada, num outro avião da companhia.
Em 23 de maio, um avião da Ryanair, que fazia a ligação entre Atenas e Vilnius, foi obrigado a aterrar em Minsk para que o jornalista dissidente Roman Protasevich e a companheira fossem detidos pelas autoridades bielorrussas.
Protasevich, de 26 anos, cujo canal Nexta na rede social Telegram se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de agosto de 2020, encontra-se detido em Minsk e já foi submetido a interrogatórios.