A Volotea transportou 2,4 milhões de passageiros no terceiro trimestre deste ano (menos 23% do que em igual período de 2019), dos quais cerca de um milhão durante o mês de agosto, apenas menos nove por cento do que em igual mês do ano passado. São números mais baixos do que em 2019, mas que mostram alguma resistência à tendência geral no mercado de transporte aéreo.
O anúncio foi feito nesta semana pela companhia aérea espanhola que aponta a percentagem de 90,1% de ocupação média dos seus voos nesse trimestre e 90% no índice de pontualidade e de satisfação dos clientes.
A companhia valoriza os seus resultados, sobretudo por se terem registado num contexto de pandemia do covid-19. Carlos Muñoz, fundador e presidente executivo da Volotea, afirma em comunicado que a empresa soube entender e colocar no terreno o produto que os seus clientes procuram, com rapidez e segurança, que têm sido vantagens destacadas pelos que utilizaram os seus voos.
A Volotea opera 247 rotas, das quais 56 foram criadas neste ano. Os seus voos ligam cidades/aeroportos de média e pequena dimensões em 15 países europeus, com preços bastante competitivos.
Fundada em 2012, a Volotea já transportou mais de 30 milhões de passageiros nos seus aviões. A sua frota é constituída por 39 aviões, dos quais 25 Airbus A319 e 14 Boeing 717, que estão baseados em 16 cidades europeias: Astúrias, Atenas, Bilbao, Bordéus, Cagliari, Estrasburgo, Génova, Hamburgo, Lyon (abre em dezembro deste ano), Marselha, Nantes, Nápoles, Palermo, Toulouse, Veneza e Verona. Este ano adicionou seis aparelhos Airbus A319 à sua frota e admitiu mais 200 trabalhadores.
A Volotea criou no início do ano uma base em Hamburgo, na Alemanha, após ter ganho um contrato de cinco anos para transporte de funcionários e convidados da Airbus, entre as duas linhas de montagem da fábrica europeia de aviões: Hamburgo e Toulouse, com vários voos diários, de acordo com a movimentação solicitada pelo contratante.