O Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de São Paulo, Brasil, reabriu normalmente nesta segunda-feira, dia 13 de novembro, após ter 34 voos desviados para aeroportos próximos na noite anterior, noticiou a ‘Agência Brasil’. Todos os pousos foram suspensos por mais de duas horas, por causa de um veículo voador não tripulado, normalmente designado por drone, confirma o despacho noticioso.
Segundo a Infraero, o drone sobrevoou a linha de cabeceira de pouso do aeroporto entre as 20h16 e as 22h25, prejudicando aviões que tinham São Paulo como destino. As descolagens não foram prejudicadas.
Para atender à demanda, o horário de funcionamento do terminal, que normalmente encerra às 23h, foi estendido para até as 02h50 da madrugada desta segunda-feira. Nesse período, foram recebidos 24 voos atrasados.
A Polícia Militar informou que realizou buscas na região para localizar o operador do drone, sem sucesso. Em maio deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou a regulamentação para a operação civil de drones. Quem opera esses equipamentos de forma irregular pode responder nas esferas administrativa, cível e penal.
Segundo a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), não existem tecnologias, como radares, capazes de impedir a entrada de drone no espaço do aeroporto. A FAB informou que voo desses equipamentos são proibidos a uma distância mínima de 9 quilómetros do aeródromo, incluindo as zonas de aproximação e de descolagem.
“Mesmo fora dessa área, há necessidade de autorização do Departamento de Controle do Tráfego Aéreo para realização do voo. Aqueles que descumprem a legislação estão sujeitos às penalidades do Código Penal Brasileiro”, diz a nota da FAB.