A EasyJet cancelou 150 voos cancelados nos dois primeiros dias da greve dos tripulantes de cabina da companhia europeia de baixo custo, em serviço nas bases portuguesas.
Segundo os números avançados ao jornal digital ‘ECO’ pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convocou o protesto que se vai arrastar por cinco dias de forma intermitente, na passada sexta-feira, o primeiro dia de greve (sexta-feira, dia 26 de maio), foram cancelados 78 voos a que se somam 72 voos que não operaram este domingo, dia 28 de maio, dos quais 38 no Aeroporto Humberto Delgado/Lisboa, 26 no Aeroporto Sá Carneiro/Porto e oito no Aeroporto Gago Coutinho/Faro.
No total, durante os cinco dias de greve (26, 28 e 30 de maio e 01 e 03 de junho) a EasyJet iria operar 460 voos e por causa da greve acabou por cancelar 386, ficando garantidos 74 voos através dos serviços mínimos.
Os tripulantes de cabina da EasyJet protestam pela “melhoria das condições salariais e de trabalho”, numa altura em que decorrem as negociações para o novo Acordo de Empresa. Em causa estão aumentos salariais para os cerca de 530 tripulantes portugueses da companhia britânica de baixo custo. Os trabalhadores nacionais reclamam uma subida acima dos 10% tal como foi decidido para os tripulantes de cabine da easyJet noutros países (LINK notícia relacionada).
Além disso, os tripulantes reclamam uma maior antecedência na marcação de escalas, passando de 36 para 48 horas, como nas operações europeias.
Segundo o SNPVAC – que não descarta novas paralisações – este domingo, a greve na teve uma de adesão de 100%, mas a companhia aérea diz que 40% dos trabalhadores escalados apresentaram-se ao serviço nos respetivos aeroportos, ou seja, a adesão à greve será de 60 por cento.
Isso significa que a greve teve “menos impacto”, do que a paralisação de sexta-feira, a meio do dia, que teve uma adesão de cerca de 70 por cento.