Um avião Boeing B767-200ER, matrícula CS-TKR, da companhia aérea portuguesa Euro Atlantic Airways (EAA), completou nesta semana a segunda operação de projeção e retração de militares portugueses que integram e integraram a missão da NATO ‘Resolute Support’ no Afeganistão. A primeira tinha sido na primeira semana de Agosto.
O voo transportou 145 militares, da Marinha e do Exército Português, que regressaram a Portugal, no passado dia 5 de agosto, após nove meses de comissão de serviço. O avião partiu do Aeroporto Internacional de Cabul, a 16 quilómetros da capital do Afeganistão, e foi da responsabilidade do Estado Maior das Forças Armadas que, mais uma vez, fretou um avião da companhia portuguesa para esta operação, que foi coordenada pela ‘DSV Air & Sea Portugal’, segundo informação da EAA.
A força militar portuguesa, rendida no Afeganistão, desembarcou no Aeródromo de Trânsito n.º 1 da Força Aérea Portuguesa, anexo ao Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, tendo feito antes uma escala técnica no Aeroporto Internacional Al Maktoum (DWC) em Jebel Ali, a 37 quilómetros da cidade do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O avião fizera, dois dias antes o percurso, em sentido inverso, com outros militares que iniciaram uma comissão de serviço de nove meses.
“A Euro Atlantic Airways e a DSV Air & Sea Portugal, realizaram uma missão para o Exército Português com total segurança, descrição e sucesso”, diz um comunicado da companhia aérea portuguesa que assinala deter um “extraordinário histórico no transporte de forças militares”, nomeadamente ao serviço da Nações Unidas (ONU) e do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
A Euro Atlantic Airways realizou outras missões para o Afeganistão, transportando forças militares espanholas, no âmbito da Aliança Atlântica (NATO). A EAA foi a primeira companhia aérea portuguesa a regressar ao Iraque, após o conflito que levou à queda do regime de Saddan Hussein. Ao serviço do Ministério da Defesa do Reino Unido, também transportou tropas britânicas para o Afeganistão e Kuwait. No quadro das Nações Unidas, a empresa portuguesa de transporte aéreo transportou “capacetes azuis” das Forças Armadas Brasileiras para o Haiti e missões militares internacionais para zonas de conflito, como da África do Sul para o Darfur, no Sudão.