De acordo com a Reuteurs os reguladores norte-americanos avançarão hoje com uma proposta para melhorar a automatização dos ‘cockpits’ dos Boeing 737 de modo a prevenir acidentes fatais com origem em erro humano.
Já o ‘Wall Street Journal’ escrevia no último domingo, que a FAA (Federal Aviation Administration) vai sugerir esta mudança para cerca de 500 aviões Boeing modelo 737, de modo a dotar os aviões de medidas extra para salvaguardar os pilotos de entrarem em velocidades muito baixas, particularmente durante as aproximações. Esta legislação tendencialmente será adoptada ‘à posteriori’ por todos os países membros da ICAO (International Civil Aviation Organization)
A Newsavia não encontrou qualquer comentário da FAA sobre o assunto. Contudo a Boeing já respondeu por e-mail à Reuters, onde referiu que está a trabalhar de perto com a FAA monitorizando a frota de modo a assinalar potenciais melhoramentos de segurança. A Boeing também lembrou que estes “up-grades”, que serão agora propostos, foram já sugeridos pela própria construtora aeroespecial aos diversos operadores em várias ocasiões.
Estes desenvolvimentos surgem depois do acidente com o Asiana Airlines 214 contra a cabeceira da pista em São Francisco a 6 de Julho de 2013, onde várias questões de segurança foram levantadas, nomeadamente sobre se os pilotos estavam demasiado dependentes da automatização de controle de voos nos modelos de aviões comerciais pesados.
Os pilotos do voo 214 aperceberam-se tarde demais que o avião voava demasiado baixo e com velocidade inferior ao padrões de segurança mesmo tendo activo o sistema de ‘Auto-Throttle’, que deveria manter o 777 na velocidade constante inserida no FMC (Flight Management Computer)
Fontes: Reuters, WSJ / Foto : Gentilmente cedida pela Boeing