O grupo de transporte aéreo português SATA, com sede na Região Autónoma dos Açores, anunciou nesta quinta-feira, dia 17 de outubro, que acionou um plano de contingência, face na sequência do pré-aviso de greve apresentado pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) para os tripulantes de cabina para os próximos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro 2019, na transportadora aérea SATA Internacional/Azores Airlines.
A SATA admite que possam “vir a ser afetadas, por atrasos ou cancelamentos, as ligações aéreas previstas para o referido período”.
No computo geral da operação aérea, será apenas garantida a realização de ligações que se encontram abrangidas pelos serviços mínimos obrigatórios. São estas as ligações entre o Continente e as ilhas do Faial, Pico e Santa Maria, bem como o voo Boston-Ponta Delgada-Praia (do dia 18 de outubro), uma vez que tem início antes do período de greve.
As outras ligações previstas para o período em que vigorará a greve, designadamente as ligações a Frankfurt, Boston, Toronto, Praia, Porto, Lisboa e Madeira poderão sofrer atrasos ou cancelamentos.
No âmbito do plano de contingência, e com vista a minorar os constrangimentos nos próximos dias, a transportadora aérea está a contactar passageiros cujas ligações possam estar em risco, apresentando soluções alternativas, sempre que estas existam.
Não obstante, os passageiros que têm reservas efetuadas para as datas em questão, poderão antecipar-se e solicitar a alteração da sua viagem para data posterior (sem custos adicionais) ou solicitar o reembolso da sua mesma. Para tal, deverão contactar a transportadora através dos habituais pontos de contacto físico (lojas aeroportos ou cidade) ou por via do Contact Center através do +351 296 209720 (do estrangeiro) pelo 707 22 72 82 (nacional) ou através do seu agente de viagens.
A transportadora aérea lamenta os transtornos que esta situação possa vir a causar aos seus passageiros, refere o comunicado distribuído na tarde desta quinta-feira, dia 17, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e informa que “os motivos que levam a este protesto decorrem de reivindicações que pressupõem encargos presentemente considerados incomportáveis para a transportadora aérea”.