LAM acelera programa de reestruturação e auditoria da empresa

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A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique está a contratar uma firma de consultoria para a elaboração de um plano de negócios para os próximos 10 anos, que inclui a reestruturação da companhia.

Uma nota distribuída em Maputo pela companhia aérea de bandeira de Moçambique refere que a firma de consultoria deve ser independente da companhia e de qualquer membro da administração, diretores e gestores da companhia, bem como de instituições com interesses na mesma ou de outra entidade aérea com atividade comercial em Moçambique.

O comunicado da LAM , segundo refere nesta terça-feira, dia 14 de novembro, o jornal ‘Notícias’ que se publica em Maputo, acrescenta que a experiência comprovada em projetos de reestruturação, de rentabilidade e plano de negócios em aviação comercial é um dos requisitos indispensáveis, sendo uma vantagem o conhecimento do mercado moçambicano e regional.

A elaboração do plano de negócios responde às recomendações deixadas, este ano, a várias empresas participadas pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).

Entretanto, esta segunda-feira, dia 13 de novembro, a companhia lançou um outro concurso para apurar uma outra empresa de auditoria que irá elaborar as demonstrações financeiras para os próximos três anos. O concurso é aberto a todas as empresas nacionais legalmente certificadas.

Segundo a LAM, a experiência comprovada em auditoria financeira e planos de negócios em aviação comercial, é um requisito indispensável. É igualmente considerado um factor competitivo ter experiência em auditorias financeiras noutras companhias aéreas, lê-se no anúncio.

O Governo moçambicano, e nomeadamente o Presidente da República, tem defendido que a LAM deve encontrar formas de se tornar sustentável, face às dificuldades operacionais e financeiras que enfrenta, devido à reduzida frota e baixo retorno da atividade.

Recentemente várias transportadoras privadas receberam licenças do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para entrar no mercado doméstico. A FastJet, empresa constituída por capitais sul-africanos e britânicos, foi a primeira a iniciar voos domésticos entre cidades moçambicanas no passado mê de outubro.

 

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