O Governo Regional da Madeira decidiu criar uma estrutura de missão que, no prazo máximo de 60 dias, apresentará uma proposta de implementação de meios aéreos de combate a incêndios, onde custos, recursos e ações a desencadear estarão claramente identificadas.
O Executivo da região autónoma portuguesa, constituída por duas ilhas habitadas no Oceano Atlântico, já tinha adiantado que iria proceder a medidas deste tipo, na sequência do parecer positivo do estudo sobre a utilização de meios aéreos de combate a fogos na Madeira (LINK notícia relacionada).
Essa proposta, refere o Governo Regional, deverá igualmente conter um cronograma de ações a desencadear, a fim de estarem reunidas as condições tidas por necessárias e que constam das recomendações e conclusões do relatório do Ministério da Administração Interna.
A unidade estruturada de missão será coordenada pelo presidente do Conselho Diretivo do Serviço Regional de Protecção Civil, IPRAM, capitão José Dias, um representante da Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública, Roman Pinto, do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, Manuel Filipe, da Direção Regional da Economia e Transportes, Isabel Catarina e da Águas e Resíduos da Madeira, Nélia Sousa.
A dita unidade de missão poderá solicitar contributos de outras instituições, nomeadamente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e da ANA – Aeroportos de Portugal, entre outros agentes de proteção civil, explica o comunicado saído da última reunião semanal do Governo Regional.