A ex-presidente executiva (CEO) da TAP Christine Ourmières-Widener acusou o ministro português das Finanças, Fernando Medina, de chantagem e de a despedir por motivos políticos, declarações contrariadas nesta terça-feira, dia 13 de fevereiro, pelo governante, que as classifica de “falsas e lamentáveis”.
Christine Ourmières-Widener, em entrevista à CNN Portugal na segunda-feira (dia 12) , afirmou que o ministro das Finanças lhe garantiu que não fez “nada de mal, mas tinha” de despedi-la “por motivos políticos”.
“Aconselhou-me veemente a demitir-me pela minha reputação. Chamo a isso chantagem e estar a ameaçar-me e foi o que ele fez”, disse a antiga CEO da companhia, acrescentando que Fernando Medina lhe terá dito “que podia receber um bónus e que esse bónus seria discutido” depois de Ourmières-Widener apresentar a demissão.
Em declarações enviadas à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’, Fernando Medina refuta as declarações da gestora.
“As afirmações da ex-CEO relativamente aos motivos e procedimento do seu despedimento são falsas e lamentáveis”, afirma o responsável pela pasta das Finanças.