A vice-ministra dos Transportes e Comunicação de Moçambique, Manuela Rebelo, considerou nesta segunda-feira, dia 10 de abril, que os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) precisam de “impulsionar” o transporte aéreo.
“Os países da CPLP clamam por ações para impulsionar o desenvolvimento do transporte aéreo, tanto nos serviços de navegação aérea, bem como no desembaraço dos passageiros, cargas e correio”, declarou a governante.
Manuela Rebelo falava durante a abertura da 8.ª reunião da Comunidade das Autoridades de Aviação Civil da Lusofonia, em Maputo, capital de Moçambique.
Para a vice-ministra, a segurança deve merecer a maior atenção no âmbito das estratégias para o desenvolvimento dos transportes aéreos e este é um desafio que vai precisar de maior cooperação entre os membros da comunidade.
“A segurança e o conforto dos passageiros devem ser o nosso principal objecto de regulação neste sector”, afirmou a vice-ministra, reiterando a necessidade de os membros da comunidade conjugarem esforços no “estabelecimento de mecanismos de coordenação”.
Para Moçambique, segundo a vice-ministra moçambicana, a ampliação e modernização das infra-estruturas aeroportuárias têm estado no centro das estratégias do Governo, num processo que tem sido acompanhado por ações para a capacitação do órgão regulador.
Por sua vez, o presidente do Instituto Nacional de Aviação Civil, João Abreu, defendeu a facilitação para o desenvolvimento do sector, disponibilizando infra-estruturas e serviços de comunicação de qualidade, num ambiente de bom e com preços competitivos.
“O Instituto Nacional de Aviação Civil e o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique têm um largo campo de colaboração ainda por explorar”, observou João Abreu, apontando, a título de exemplo a elaboração de uma Estratégia Nacional de Cibersegurança, que já está em curso.