Um piloto da American Airlines morreu na quarta-feira, dia 29 de março, aos comandos do avião que tripulava, quando se preparava para pousar no Aeroporto Internacional de Albuquerque, no Estado do Novo México, nos Estados Unidos da América.
Segundo relata a imprensa norte-americana, o co-piloto do voo AA1353, realizado num Boeing 737-800, matrícula N951AA, efetuava um voo regular entre Dallas/Fort Worth, no Estado do Texas, quando sofreu uma crise cardíaca a cerca de duas milhas do aeroporto de destino. A aeronave transportava 147 passageiros e cinco tripulantes, incluindo o co-piloto que faleceu.
Ao constatar que o seu colega de cockpit estava inanimado, o comandante retomou os comandos da aeronave, enquanto a tripulação de cabina, na qual se incluía uma assistente de bordo que também é enfermeira, tentava reanimar o piloto acometido de doença súbita. A aterragem decorreu bem, e uma equipa de socorro médico entrou na aeronave, onde infelizmente não conseguiu reanimar o tripulantes acometido de doença súbita.
A companhia confirmou o falecimento do co-piloto William Grubbs, lamentou o sucedido, e disse que estava a cuidar da família e dos colegas mais diretamente envolvidos nesta triste ocorrência.
A FAA, autoridade nacional de aviação civil dos EUA, ordenou a abertura de um inquérito para apurar as causas da norte do tripulante da American Airlines.
Não é frequente acontecerem casos destes a bordo de aviões comerciais, mas esta é uma das razões que obrigam à presença de dois pilotos no cockpit dos aviões comerciais.
A propósito, a imprensa norte-americana que noticia a morte deste co-piloto recorda que no passado dia 5 de outubro de 2015 um comandante da American Airlines, com 57 anos de idade, morreu a bordo durante um voo entre os aeroportos de Phoenix e Boston, tendo o avião divergido para o Aeroporto de Syracuse, no Estado de Nova Iorque.