O desastre que ocorreu em março do ano passado com um avião da US-Bangla Airlines (LINK notícia relacionada), que causou 51 mortos, foi provocado pelo facto do piloto que seguia no comando da aeronave estar a fumar, não obstante a proibição existente.
A comissão de inquérito ao acidente, depois de analisar a gravação do CVR (gravador de voz na cabina de comando) concluiu que o piloto estava a fumar, o que lhe terá provocado desorientação.
Esta opinião da comissão de inquérito não é, contudo, partilhada pelo departamento de Operações de Voo da companhia aérea do Bangla Desh, nem por outras entidades com responsabilidades na Aviação Civil do Nepal.
A Comissão de Investigação de Acidentes determinou que a causa provável do acidente é devido a desorientação e a uma perda completa da consciência situacional por parte daquele membro da tripulação.
Os relatórios esclareceram que somente o tabaco era usado durante o voo e descartaram o uso de qualquer outro tipo de itens proibidos consumidos durante a viagem.
O documento final da comissão, já entregue às entidades governamentais, acaba por concluir, em concreto, que a queda do avião se deveu a um fator humano, que criou no cockpit o ambiente para a desorientação do piloto que tinha o comando da aeronave no momento da aterragem.