Os portugueses (59%) estão em grande stress com a preocupação em torno das suas finanças pessoais e 34% afirmou não ter qualquer rendimento para as férias deste verão, anunciou nesta quarta-feira, dia 5 de maio, a ‘Fixando’ em resultado de um inquérito que realizou junto de 23.280 utilizadores da sua plataforma entre os dias 29 de abril e 4 de maio.
“Verificamos que 49% respondeu que se sentem mesmo muito estressados e ansiosos com o momento atual, pois há muitas incertezas dos portugueses relativas ao Verão de 2021, às férias e claro, a preocupação com as suas finanças pessoais”, adianta Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da maior plataforma nacional para a contratação de serviços profissionais.
Percebeu-se que 75% dos portugueses ainda não marcou férias e, apesar de 36% dos inquiridos se mostrar muito confiante com o alívio das restrições para o Verão, os danos da pandemia afetam 60% dos inquiridos, onde se destaca o segmento de pessoas sem rendimentos para as férias: antes da pandemia já representavam 28% e neste momento essa taxa ascendeu a 34%.
Nos resultados recolhidos pela ‘Fixando’ ficou a saber-se que, dentro do grupo inquiridos, o orçamento médio disponível para férias desceu para 746 euros em 2021, comparativamente ao período pré-pandemia, quando o valor se situava nos 1.048 euros.
O inquérito revela ainda que em 2020, apenas 29% dos inquiridos viajou dentro do país, 12% pernoitou num hotel, 11% viajou para o estrangeiro, 7% ficou em alojamento local/turismo rural, 4% acampou, enquanto, 31% não gozou férias fora de casa.
No que diz respeito aos locais de eleição o Verão de 2021, sabe-se ainda que 25% viajará apenas dentro do país, 3% planeia ir até às Ilhas, 6% poderá viajar para outro país da Europa, 3% para fora da Europa, 34% não tem ainda planos, 18% ficará em casa e 11% não terá férias.
O confinamento, diz a ‘Fixando’, revelou-se dramático para vários sectores, com grande destaque para o do turismo, que perdeu milhões de euros entre 2020 e 2021.
“Da parte da ‘Fixando’, notou-se uma quebra na ordem dos 85% na procura dos serviços de Transportes e Guias Turísticos em 2021, comparativamente ao período pré-pandemia”, conclui Alice Nunes.