Fernando Pinto, presidente executivo do Grupo TAP SGPS é da opinião que os dois candidatos à privatização da empresa fizeram “mudanças para melhor” nas suas ofertas, apresentadas na passada semana, para a privatização de 61% do capital do grupo aéreo português.
Em entrevista ao ‘Diário Económico’, que se publica em Lisboa, Fernando Pinto garante que tem um plano B se a venda falhar. Governo deve anunciar vencedor esta quinta-feira, dia 11 de Junho, segundo refere a imprensa portuguesa.
“Houve mudanças para melhor”, diz o presidente da TAP. O gestor, que tem de avaliar a componente estratégica das ofertas apresentadas garante que “as duas são sólidas e dão garantias de futuro”.
Os empresários colombiano (também com nacionalidade polaca) Germán Efromovich e o norte-americano (também com nacionalidade brasileira) David Neeleman lideram as duas propostas que estão hoje na mesa do Conselho de Ministros, em Lisboa.
O plenário ministerial analisará as duas propostas vinculativas, que foram melhoradas após a primeira fase de apuramento dos candidatos, e deverá optar por uma. Caso não haja consenso ou as propostas sejam consideradas desajustadas às pretensões do Estado Português, actualmente dono de todo o capital da TAP SGPS, o Conselho de Ministros pode cancelar o processo. Neste cenário, que só se concretizará se o Governo concluir pela insuficiência das duas propostas, a TAP avançará com um plano B. Fernando Pinto na entrevista ao ‘Diário Económico’ não revela os pormenores desta alternativa, mas assegura “ter uma ideia” sobre o que fazer.
Certo é que a transportadora já tem um programa de redução de custos traçado, a pedido do Executivo na sequência da greve dos pilotos, que vai implicar a redução das rotas operadas pela empresa bem como do quadro de pessoal.
“A base é o reajustamento das rotas, depois tem o aspecto de pessoal. Há que adequar o pessoal a uma empresa um pouco menor e que, obviamente, tem sempre a ver com o pessoal de voo”, antecipa Fernando Pinto, adiantando que “o plano baseia-se no potencial de pessoas que poderiam sair para a reforma e fazer uma redução sem reposição.
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