No segundo seminário dedicado aos drones ou RPAS, realizado em Portugal no último dia do mês de Março, os temas abordados centraram-se sobre o desenvolvimento, a indústria e o mercado destes equipamentos.
Ao Auditório da Academia da Força Aérea na Base n.º 1 em Sintra acorreram cerca de 240 pessoas (no primeiro encontro tinham assistido 135 pessoas) que ouviram Luís Trindade Santos presidente do ex-INAC, agora Autoridade Nacional de Aviação Civil, prometer a entrega ao governo de um projeto de diploma no final de Abril. “De momento estamos à espera da possibilidade, com carácter de exceção de podermos partilhar, antecipadamente, esse documento com o público”, avançou. Se tal não for possível “iremos continuar as reuniões que temos desenvolvido com os players civis, mas também com autoridades como a ANACOM, o GPIAA, a Força Aérea Portuguesa, as forças de segurança, enfim as entidades do Estado com as quais nos queremos manter concertados, para termos uma noção de quais são as preocupações”.
Se no primeiro seminário os temas se centraram mais no âmbito da regulação, da visão e da perspetiva do Estado e das entidades estatais sobre o tema, o segundo encontro foi bem mais técnico, se bem que quase todas as empresas convidadas acabariam por referir a importância da regulação do sector. Assim, durante a primeira parte da manhã os intervenientes – Pedro Gamboa, do departamento de Ciências Aeroespaciais da Universidade da Beira Interior, José Almeida, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores e Luís Neto, do Instituto Superior Técnico – falaram sobre a investigação e desenvolvimento, inovação e tecnologia. Já no segundo painel o mercado e toda a sua operação, responsabilidade e segurança, foram temas abordados por Nuno Marques da Aeroprotechnik, José Rosa Dias da Tekever, Nuno Simões da Uavision, Miguel Miranda do Droneclub e Vítor Tomás da Labelec.
O tema para o terceiro seminário ainda não foi divulgado mas deverá ocorrer ainda em Abril ou durante o mês de Maio no mesmo local.