O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) pediu uma reunião ao Ministério das Infraestruturas e Habitação devido à hipótese de a TAP se mudar para instalações alugadas e tem “muitas dúvidas da viabilidade económica” da iniciativa.
“Temos muitas dúvidas da viabilidade económica disto. Se os edifícios estivessem a cair não estavam lá a trabalhar as pessoas todos os dias, como é evidente”, disse fonte oficial do sindicato, em declarações à agência ‘Lusa’.
“Quanto custa alugar um prédio em Lisboa para 1.200 pessoas?”, questionou, acrescentando que “o real objetivo” é “esfrangalhar a TAP, partir em bocados, dividir”.
“Isto depois também tem uma data de repercussões relacionadas”, disse, perguntando “o que vai acontecer ao infantário da TAP? Ao refeitório?”.
A mesma fonte sindical disse que “não há recompensa possível” aos trabalhadores, referindo que “a empresa está a navegar à vista”.
“Não tivemos nenhum contacto da Comissão Executiva, contactámos o Ministério e ficamos a saber que era um tema e pedimos reunião” à tutela, referiu, defendendo ainda que um dos objetivos “é vender os terrenos onde estão os edifícios”.
A Comissão Executiva da TAP confirmou que está a avaliar a hipótese de mudar de instalações devido aos “custos para a manutenção indispensável” se revelarem “muito elevados face à antiguidade”, segundo uma mensagem interna distribuída aos trabalhadores (LINK notícia relacionada).