A sociedade de capital de risco Greybull, que no ano passado investiu 170 milhões de euros para comprar a companhia aérea britânica Monarch, é uma da três capitais de risco que tem estado a analisar as contas do Grupo TAP ao abrigo do contrato de confidencialidade a que são obrigados os potenciais candidatos à privatização da TAP, noticia nesta sexta-feira, dia 8 de Maio o diário português ‘Público’, que se publica em Lisboa.
A notícia refere que outra das capitais de risco a trabalhar no processo é a Apollo Global Management, que comprou a companhia de seguros Tranquilidade, como noticiado pelo semanário ‘Expresso’.
Na quinta-feira, dia 6, o canal televisivo SIC noticiou a chegada a Lisboa de outro dos candidatos, German Efromovich, ‘patrão’ do Synergy Group, accionista de referência do grupo colombiano de aviação Avianca e da companhia do mesmo nome brasileira, avançando que ainda não decidiu se voltará a apresentar uma proposta para ficar com a companhia portuguesa.
A notícia do ‘Público’ mantém como candidatos à privatização da TAP o fundador da Azul brasileira e da JetBlue norte-americana, David Neeleman, o consórcio liderado por Miguel Pais do Amaral do qual faz parte também o grupo Barraqueiro, que diz terem subscrito o termo de confidencialidade, e a brasileira GOL, sobre a qual diz que não se conhece os termos.
O prazo fixado pelo Governo da República Portuguesa para apresentação de propostas é o próximo dia 15 de Maio, mas fontes citadas pelo portal de notícias de turismo e viagens português ‘PressTUR’ avançaram que é previsível que mais candidatos venham a ser conhecidos antecipadamente, até para tentar passar para a opinião pública a percepção de que os candidatos “não se assustaram” com as mais recentes declarações do líder do maior partido da oposição, António Costa (Partido Socialista), em que garantiu que se ganhar as eleições “tudo fará” para impedir que o Estado perca a maioria do capital da TAP.
- Notícia do ‘PressTUR’, parceiro editorial do Newsavia em Portugal.
