Hélder Santinhos, dirigente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse nesta manhã de sexta-feira, 8 de Maio, que a greve decretada por aquela estrutura sindical, e que afeta o Grupo TAP desde o passado dia 1 de Maio, está a ser “muito eficaz, não deve ser desvalorizada e não foi um fracasso” e lembrou que o fundo salarial de greve tem uma reserva “muito grande” para poder pagar aos grevistas. Uma declaração que está a ser entendida como uma ameaça de novas paralisações.
O dirigente do SPAC destacou que o problema que esteve na origem da greve “não está resolvido”, mas explicou que a decisão sobre a convocação de uma nova paralisação compete à assembleia-geral do sindicato, que se realizará em breve.
Hélder Santinhos esclareceu ainda que a proposta que o sindicato irá apresentar aos associados em assembleia-geral passará muito pelo rumo que estes querem “dar aos acontecimentos”.
Nesta conferência de imprensa que decorreu em Lisboa, o porta-voz do SPAC realçou que os custos da greve, que teve início a 1 de Maio e se prolonga até domingo, dia 10 de Maio, são da ordem dos 30 milhões de euros e as exigências feitas pelo sindicato ao Governo e à TAP representam 6,5 milhões de euros por ano.