Tripulantes de cabina da TAP Air Portugal aprovam novo Acordo de Empresa

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Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovaram, em assembleia geral de emergência, o novo Acordo de Empresa da TAP, com 1.646 votos a favor, de um total de 2.496, noticiou a ‘Lusa’ nesta sexta-feira, dia 24 de novembro.

De acordo com um comunicado interno enviado pela mesa da Assembleia, a que a agência de notícias teve acesso, participaram na votação 2.496 associados do SNPVAC, dos quais 1.646 votaram a favor do Acordo de Empresa (AE), 818 votaram contra e 32 abstiveram-se.

Segundo o sindicato, a votação, que decorreu também online, contou com a participação de 93% dos associados, tendo a proposta sido aprovada por 66% daqueles tripulantes.

Em comunicado enviado aos associados, a que a ‘Lusa’ também teve acesso, a direção do SNPVAC referiu que, “após 17 anos de espera”, pode “finalmente, informar que foi aprovado um novo documento que irá melhorar as condições financeiras, laborais e familiares dos associados TAP”.

“No entanto, e sabendo que um trabalho termina quando iniciamos outro (este, na realidade, é um trabalho contínuo), a direção do SNPVAC, assim que o documento seja publicado em BTE [Boletim do Trabalho e Emprego], irá reunir com o PMAG [presidente da mesa da assembleia geral] para poder escolher o melhor mecanismo existente nos estatutos, em busca da melhoria das condições de trabalho no [avião da Airbus] A321 LR, muito reivindicada pelos associados”, acrescentou.

As negociações do acordo com a TAP estenderam-se por vários meses e a proposta foi apresentada aos tripulantes de cabina numa série de sessões de esclarecimento, divididas por categorias e classes profissionais.

O atual presidente da TAP, Luís Rodrigues, herdou um pesado dossiê laboral quando assumiu o comando da companhia num contexto de grande instabilidade social, após meses de braço de ferro entre sindicatos e a gestão anterior, de Christine Ourmières-Widener, que não conseguiu evitar uma greve de tripulantes, em dezembro do ano passado, que teve um impacto de cerca de oito milhões de euros na companhia.

Os novos acordos de empresa tiveram de ser negociados com todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia aérea, após os antigos terem sido denunciados para que pudessem entrar em vigor os acordos temporários de emergência, que permitiram a aplicação de cortes salariais, no âmbito do auxílio de Estado e do plano de reestruturação, no seguimento das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19.

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