Voos entre Portugal e China passam a realizar-se quatro vezes por semana

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A frequência do voo comercial direto entre Portugal e a República Popular da China vai aumentar de duas para quatro vezes por semana, confirmou uma fonte do Turismo de Portugal, em declarações à agência de notícias portuguesa ‘Lusa’.

O voo direto entre os dois países parte de Lisboa, com destino a Hangzhou, a capital da província de Zhejiang, uma das mais prósperas da China, com cerca de 53 milhões de habitantes, situada na costa leste do país asiático, numa altura em que Pequim tenta impulsionar o intercâmbio com o exterior.

O voo realizava-se apenas às quintas-feiras e aos sábados. A partir desta semana vai realizar-se também às terças-feiras e aos domingos. A operação continuará a ser assegurada por aviões Airbus A330-200 da Capital Airlines.

A ligação sofreu as consequências das medidas de prevenção adotadas pela China contra a covid-19. A partir de 2020 realizou-se apenas uma vez por semana, originalmente com destino a Xian, no centro da China.

As autoridades de Xian suspenderam a ligação com Lisboa em 25 de dezembro de 2021, numa altura em que a cidade enfrentava um surto de covid-19, e só retomaram o voo em 12 de junho de 2022.

A companhia aérea optou então por voar para Hangzhou e, em setembro de 2022, aumentou a frequência para duas vezes por semana.

Ao abrigo da estratégia de ‘zero casos’ de covid-19, o país asiático manteve as fronteiras praticamente encerradas durante quase três anos: quem chegava do exterior tinha que cumprir um período de quarentena de até 21 dias, em hotéis designados pelo governo, enquanto o número de ligações aéreas ao país foi reduzido a 02%, face ao período anterior à pandemia.

No início deste ano, o país desmantelou a estratégia, mas dados regionais mostram que o número de visitantes continua muito aquém do nível de 2019. A China não publica estatísticas oficiais sobre o turismo a nível nacional desde 2021.

Xangai, um dos principais destinos turísticos do país, recebeu cerca de 756 mil visitantes estrangeiros no primeiro semestre do ano, o que corresponde a 22% do número de visitas registado em 2019.

Em Pequim, guias turísticos ouvidos pela ‘Lusa’ estimaram que o número de estrangeiros a visitar a cidade ronda também os 20%, face a 2019.

Especialistas citados pela imprensa chinesa afirmaram que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto e o preço dos bilhetes de avião são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro ainda não atingiu os níveis anteriores à pandemia.

Mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018, segundo dados do Turismo de Portugal, entidade responsável pela promoção turística do país no estrangeiro.

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