Avião da Hi Fly vai repatriar 350 cidadãos europeus da Venezuela

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A companhia portuguesa Hi Fly vai realizar no próximo dia 13 de junho um voo humanitário entre o Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetia, que serve a cidade de Caracas, e o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para transporte de portugueses e outros cidadãos europeus que estão bloqueados na Venezuela, sem possibilidades de regressar aos seus países, devido à pandemia de covid-19.

A notícia foi adiantada nesta sexta-feira, dia 29 de maio, pelo jornal ‘JM Madeira’, que se publica na Região Autónoma da Madeira, de onde é originária a maior percentagem dos portugueses e luso-descendentes que vivem na Venezuela.

O jornal diz que o avião terá capacidade para transportar 350 passageiros – a viagem será feita, provavelmente, pelo Airbus A330-900neo da companhia que tem uma configuração de 371 assentos – e que o custo do bilhete é de 796 euros.

O voo está a ser organizado pela Embaixada de Portugal em Caracas. Até quinta-feira havia notícia de cerca de uma centena de inscritos, mas logo que foi anunciada a data de realização da viagem, surgiram muitos interessados. A Embaixada solicitou que as reservas sejam feitas até à próxima segunda-feira, dia 1 de junho.

Segundo informou o cônsul-geral Licínio do Amaral, o voo extraordinário visa única e exclusivamente levar cidadãos portugueses – e outros cidadãos de países na Europa – que ficaram retidos na Venezuela, devido ao fecho do espaço aéreo venezuelano a 15 de março.

O ‘JM Madeira’ refere ainda que já foram repatriados alguns cidadãos portugueses em voos organizados por Espanha e Itália. Ainda assim, há uma longa lista de espera de cidadãos portugueses, ou com dupla nacionalidade, que aguardavam a primeira oportunidade para regressarem a Portugal, onde têm residência oficial. Muitos deles são residentes na ilha da Madeira.

 

O Governo da República Bolivariana da Venezuela ordenou no passado dia 15 de março, o encerramento do espaço aéreo, medida tomada com o objetivo de conter a propagação da pandemia de covid-19, estando apenas aberto para voos excecionais de repatriamento ou para entradas de voos cargueiros com bens de primeira necessidade e de natureza sanitária.

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