Força Aérea de Angola tem 11 novos pilotos e precisa de mais investimento

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A Força Aérea Nacional (FAN) de Angola conta, desde a semana passada, com onze novos pilotos angolanos do ramo da aviação ligeira, formados pela Escola Militar Aeronáutica do Lobito, na província de Benguela, noticiou a agência de notícias ‘Angop’.

Apresentados no ato comemorativo dos 34 anos de existência da Escola Militar Aeronáutica do Lobito, os novos pilotos estão habilitados a pilotar os aviões do tipo ‘Cessna 172R’, ‘Sling2’ e ‘Tucano’, e helicópteros Alouette III, utilizados também pela Força Aérea de Angola.

Durante a cerimónia de imposição de asas aos novos pilotos que decorreu na Escola Militar Aeronáutica do Lobito, o comandante da unidade, coronel João Lopes, fez questão de assinalar a falta de investimento em todas as áreas da sua instituição, face à reestruturação da Força Aérea e uma vez que a escola forma o homem e faz reciclagem dos equipamentos e qualificações.

Por isso, o comandante da base aponta como prioridades a capacitação dos quadros, o aumento de aeronaves, bem como a instalação de simuladores de voo, para facilitar a formação dos novos pilotos militares.

Por seu lado, comandante da Força Aérea Nacional, general Altino Carlos José dos Santos, enalteceu o esforço e sacrifício demonstrados pelo corpo docente e pelos novos pilotos ao longo da formação.

Para o responsável máximo da Força Aérea, “as instituições só apresentam desenvolvimento, quando têm um capital humano bem qualificado”.

Depois de dois anos e meio de formação, os onze pilotos vão ser distribuídos entre as unidades da Força Aérea, devendo alguns poderem vir a fazer parte do grupo de instrutores da mesma escola, segundo o comandante do grupo de instrução da unidade, Humberto Patrício.

Com seis instrutores para os aviões e igual número para os helicópteros, sendo todos de nacionalidade angolana, a Escola Militar Aeronáutica do Lobito formou, desde 1985, pelo menos duas centenas de pilotos.

Desta lista, constam duas mulheres que pilotam os helicópteros Alouette e três outras pilotos de aeronaves de asas fixas, uma das quais a capitã Águeda Roque, é atualmente instrutora naquela unidade militar.

 

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