LAM anuncia retorno do voo para Lisboa e novas rotas para o Brasil, China, Dubai e Índia

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A estratégia de salvamento da companhia aérea estatal LAM – Linhas Aéreas de Moçambique passa por reativar a rota Maputo-Lisboa e explorar novos destinos, como Brasil, Índia, Dubai e China, anunciou nesta segunda-feira, dia 29 de maio, a comissão de gestão da empresa durante uma conferência de imprensa na capital moçambicana.

“Vamos reabrir algumas rotas. A primeira fase vai ser Maputo-Portugal, depois as fases subsequentes vão ser Maputo-São Paulo (Brasil), Maputo-Guanzhou (China), Maputo-Bombai (Índia) e Maputo-Dubai (Emirados Árabes Unidos)“, referiu Sérgio Matos, membro da comissão.

A companhia conta desde abril passado com a entrada na gestão da empresa sul-africana Fly Modern Ark, entidade que entrou em ação no âmbito da restruturação da transportadora de bandeira moçambicana (LINK notícia relacionada).

A aquisição de mais aeronaves faz parte dos planos da nova gestão da LAM, como forma de poder assumir as novas rotas, previstas para países com quem Moçambique tem mais relações.

Trata-se de um avanço que vai permitir a “otimização dos recursos humanos” da LAM, que conta neste momento com 753 trabalhadores ao serviço de apenas sete aviões.

“A atual massa laboral dá um rácio de 112 a 115 trabalhadores por avião, enquanto o ideal seria um rácio de 25 trabalhadores, no mínimo, por aparelho”, esclareceu Sérgio Matos.

O gestor assinalou que o aumento da frota vai tornar desnecessária a redução em massa do número de trabalhadores, mas “vão sair alguns”, no âmbito do plano de “otimização dos recursos humanos”.

“Podemos tirar alguns que não estão com um desempenho desejável e trazer outros, mas aumentando o número de aeronaves, não haverá necessidade de limpar um grande número de pessoal”, destacou.

A companhia quer igualmente recuperar as cidades da Beira, e de Nampula como hubs, deixando Maputo de ser o único centro da operação da transportadora aérea, enfatizou Sérgio Matos.

O gestor afastou o cenário de mais endividamento para o reforço da frota, destacando que o aumento do número de aviões terá como contrapartida a partilha de lucros com a Fly Modern Ark e outros parceiros.

 

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