Ministro das Infraestruturas apela para que haja acordo que possa evitar greve na Portway Portugal

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O ministro português das Infraestruturas afirmou nesta terça-feira, dia 25 de julho, que o Governo acompanha com preocupação a greve dos trabalhadores da empresa de handling Portway, tendo em conta a concentração de visitantes das Jornada Mundial da Juventude (JMJ), apelando às partes para que consigam chegar a acordo.

“Obviamente que o Governo acompanha com preocupação (…) mas cabe às partes envolvidas chegarem a acordo para tentar minimizar todos os transtornos que possa haver na área de transportes”, referiu o ministro das Infraestruturas, João Galamba (nossa imagem de abertura).

O governante, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Controlo de Tráfego (CCT) da Infraestruturas de Portugal (IP) que funciona nas instalações junto à Ponte 25 de Abril, em Lisboa, salientou que tendo sempre uma greve impactos negativos junto dos utentes, estes serão ainda maiores durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo em conta a “pressão e concentração muito significativa de visitantes, sobretudo na região de Lisboa”, mas com impacto no resto do país.

Neste contexto, apelou para que as partes “cheguem a acordo”.

Os trabalhadores da empresa de Portway Handling de Portugal têm marcada uma greve total a partir das 00h00 do dia 30 de julho de 2023 até às 24:00 do dia 31 de julho de 2023 e das 00h00 do dia 5 de agosto de 2023 até às 24h00 do dia 6 de agosto de 2023.

Além disso, está marcada uma greve a partir do dia 1 de agosto e por tempo indeterminado ao trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho.

O Governo Português decretou serviços mínimos de voos para os aeroportos de Lisboa e do Porto, determinando a realização de um voo diário de e para estes aeroportos e Madeira, Paris, Londres, Genebra e Luxemburgo.

No final da visita João Galamba foi também questionado sobre o facto de a coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI), Rosário Partidário, ter feito parte da equipa do LNEC que esteve no estudo que depois levou a uma das opções para a localização do aeroporto de Lisboa, em 2008, e se tal poderia pôr em causa a sua independência nesta função, o que o ministro recusou.

Segundo o critério de dependência de alguns, a única pessoa verdadeiramente independente é a que nunca trabalhou, nunca olhou e nunca analisou nenhum aeroporto”, referiu.

O governante defendeu que a Comissão Técnica Independente, “tem todas as condições, a reputação e independência técnica para desenvolver o seu trabalho com tranquilidade”, reiterando que o que seria estranho era que pudessem ser chamadas a realizar um trabalho técnico desta complexidade pessoas “sem qualquer experiência, nem trabalho realizado”.

Sobre os planos para otimizar a utilização do aeroporto Humberto Delgado, afirmou que a CTI está debruçada sobre esta matéria e que as suas prioridades estão alinhadas com as do Governo.

“Temos falado com a CTI e estamos alinhados com as prioridades e elas são simples: o aeroporto, que é um dos aeroportos mais congestionados da Europa, um dos piores aeroportos da Europa por esta razão, porque é um aeroporto muito congestionado (…) tudo o que possamos fazer no aeroporto é bom para o país, é bom para o aeroporto de Lisboa, para os seus utilizadores, e para as companhias aéreas que o usam é nisso que estamos empenhados e continuamos a trabalhar”, precisou.

 

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