Ryanair sugere demissão de Ursula van der Leyen se não conseguir proteger sobrevoos sobre a França

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O Grupo Ryanair Holdings enviou uma carta à Comissão Europeia, na pessoa da sua presidente Ursula von der Leyen, em que faz um apelo para a entidade comunitária “tomar medidas urgentes para proteger os sobrevoos e a liberdade de circulação dos cidadãos da UE” durante a greve dos controladores de tráfego aéreo franceses, marcada para esta segunda-feira, dia 20 de novembro.

Vários sindicatos marcaram greve em protesto contra a recente aprovação pelo Parlamento francês de um projeto de lei para obrigar os controladores de tráfego aéreo a declararem-se individualmente em greve ou não, com 48 horas de antecedência.

A Direção-Geral da Aviação Civil francesa pediu a semana passada às companhias aéreas para renunciarem a 20% a 25% dos seus horários de voos em Paris-Orly, Toulouse-Blagnac, Bordéus-Mérignac e Marselha-Provença.

Dada a posição geográfica de França, os vários dias de greve que os controladores franceses de tráfego aéreo fizeram desde o início do ano forçaram as companhias aéreas a cancelar milhares de voos sobre a União Europeia provenientes de Alemanha, Espanha, Itália, Irlanda e Reino Unido, enquanto a França usa as leis de serviço mínimo para proteger os voos franceses, acusou a Ryanair em comunicado.

“Isto é injusto. A França (e todos os outros Estados da UE) deveriam proteger os sobrevoos durante greves de controladores de tráfego aéreo, como é o caso de Espanha, Itália e Grécia, e cancelar voos de e para o Estado afetado”, sugere a Ryanair.

“Os passageiros da UE estão fartos de sofrer cancelamentos desnecessários de sobrevoos durante as greves do controlo de tráfego aéreo, como comprovam os dois milhões de assinaturas de passageiros da UE na nossa petição “Proteger os Passageiros – Manter os Céus da UE Abertos”, que apela a Ursula von der Leyen para que proteja os sobrevoos e mantenha os céus da UE abertos durante as greves do controlo de tráfego aéreo. Não há desculpa para que os passageiros da UE que não voam de/para o Estado-Membro afetado suportem o fardo de greves do ATC que não têm qualquer relação com eles e Ursula von der Leyen tem de pôr imediatamente termo a esta situação ou responder aos dois milhões de passageiros que não conseguiu proteger, apresentando a sua demissão”, conclui o comunicado do grupo de companhias aéreas de baixo custo liderado pelo polémico Michael O’Leary.

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