Face ao avistamento de drones nas proximidades de aeroportos, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) do Brasil aumentou as restrições de voo ao redor do Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, aeródromo que foi alvo de três ocorrências, uma por ano, entre 2017 e 2019.
A restrição atinge um raio de 5,4 quilómetros (três milhas náuticas) ao redor do aeroporto e impede que operações de qualquer natureza sejam realizadas com drones. “O nosso objetivo é não permitir que o descumprimento de regras coloque em risco a segurança aplicada e cumprida hoje no acesso ao espaço aéreo brasileiro”, comenta o coronel-aviador Jorge Humberto Vargas Rainho, coordenador do assunto no DECEA, entidade dependente da Aeronáutica Militar Brasileira.
A restrição atinge somente o Aeroporto de Congonhas e foi planeada a fim de inibir ações não autorizadas e/ou ilícitas. “Infelizmente os setores recreativo e profissional acabam sendo atingidos por ações de pilotos que não observam as regras. Mantemos o nosso compromisso com a segurança das operações e não vamos abrir mão disso. Cada vez mais torna-se necessário entender que drones não são brinquedos e que demandam responsabilidade em sua operação”, completa o oficial.
As novas regras começaram a ser aplicadas na última segunda-feira, 14 de janeiro de 2019, e não têm data prevista para acabar.