Obras no Aeroporto de Brasília afectam operações das companhias aéreas e movimentação dos passageiros

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Localizado no centro geográfico do Brasil, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, capital federal, é o terceiro maior do País em movimentação de passageiros e tem um papel importante como ponto de interligação entre as cidades brasileiras. Mais de 40% dos 16 milhões de passageiros que passam por lá anualmente estão em escala para outros destinos.

O aeroporto foi inaugurado em 1957, teve uma reforma em 1990 e agora representa o maior projecto de ampliação de instalações aeroportuárias do Brasil. A ideia é que ainda neste ano tenha capacidade para receber 20 milhões de passageiros e, em 25 anos de concessão, esse número chegue aos 41 milhões. Serão mais de 2,8 mil milhões de reais (851 milhões de euros) em investimentos, sendo que 750 milhões de reais (228 milhões de euros) serão aplicados até Junho, para que possa ficar operacional para o crescimento de movimento que se verificará na Copa do Mundo.

Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), os investimentos estão em linha com as projeções de crescimento do sector. “Se a tendência é de que tenhamos o dobro do número de passageiros no mercado doméstico até 2020, projectos de ampliação e modernização dos aeroportos são fundamentais”, afirma Paulo Roberto Alonso, especialista técnico da ABEAR. “Em Brasília, a primeira etapa, para a Copa, é ainda mais importante por se tratar do maior ‘hub’ de conexões do País”.

Contudo, as obras do JK – iniciais do fundador da cidade e como é designado o aeroporto da capital brasileira – têm sido as que mais impactam nas operações aéreas. O estaleiro das obras ocupa uma boa área do parque de estacionamento de aeronaves e houve redução das posições de estacionamento e de pontes. “Além disso, a redução da estrutura também impactou nos serviços. Nos horários de pico os passageiros sofrem com a dificuldade de transporte para posições remotas, com a redução no número de salas de embarque e desembarque e com a entrega de bagagens”, lembra o especialista.

Para a ABEAR, o JK está actuando em nível aceitável de segurança operacional e é importante seguir o cronograma para a Copa. “Já é nítida a melhoria no saguão [rés-do-chão], mas as obras estão no centro da operação. Com o atendimento pleno do cronograma e das entregas previstas para o primeiro semestre, a situação estará melhor para as companhias e os passageiros”, conclui Roberto Alonso.

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