Ryanair reduz capacidade e dispensa mais pessoal neste Inverno IATA

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O grupo Ryanair vai reduzir a sua capacidade neste Inverno IATA (entre os meses de novembro a março de 2021) para 40% da operação de há um ano, uma medida que abrange vários países, incluindo Portugal, onde prevê “reduções significativas” do número de aviões nas suas bases.

O grupo de companhias de baixo custo, de matriz irlandesa, sublinha que a redução da capacidade é um agravamento face à previsão anterior, quando indicava que iria operar 60% da capacidade do Inverno passado (novembro de 2019 a março de 2020).

A Ryanair anuncia que vai encerrar as bases de Cork e Shannon, ambas na República da Irlanda, e de Toulouse (França) , e fará “reduções significativas no número de aeronaves em bases na Bélgica, Alemanha, Espanha, Portugal e Áustria”, segundo refere o comunicado distribuído nesta quinta-feira, dia 15 de setembro.

A Ryanair sublinha que prevê operar os seus voos com uma ocupação de 70% e espera manter 65% das suas rotas de Inverno, “embora com frequências reduzidas”.

“Em virtude do aumento das restrições de voos impostas pelos governos da UE, as viagens aéreas de/para grande parte da Europa Central, Reino Unido, Irlanda, Áustria, Bélgica e Portugal foram drasticamente afectadas”, diz a Ryanair na nota de imprensa, acrescentando que “o aumento das restrições provocou uma diminuição ligeira das reservas em outubro e de forma mais acentuada em novembro e dezembro”.

Citado no comunicado, o presidente executivo do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, salienta que, “uma vez que a situação da pandemia de covid-19 permanece instável e difícil de prever, temos de reduzir a nossa previsão anual de tráfego para 38 milhões de passageiros”.

Michael O’Leary acusa os governos dos países da UE de “má gestão das viagens aéreas”, provocando reduções de voos que “inevitavelmente” vão levar a “mais licenças sem vencimento e repartição de empregos neste Inverno nas bases em que acordamos reduções nas horas de trabalho e salários”. “Infelizmente haverá mais demissões nas poucas bases (…) onde não conseguimos um acordo sobre redução de trabalho e de salários, que são a única alternativa”, disse O’Leary, sem especificar quais.

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